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QUEM SOMOS

QUEM SOMOS

Este site é realizado pela Comunidade Missionária dos Servos de Maria em Sena Madureira, Acre, Brasil, que deseja dar a conhecer o que fazemos e como fazemos, e porque acreditamos que o que fazemos merece nossa vida e morte.

Os religiosos que atualmente formam a comunidade são: Pe. Paulino Baldassarri e Padre Heitor Turrini, missionários italianos chegados no Brasil em 1950, Padre Rodrigo Trejo, mexicano presente desde 1999, e frei Pedro Lucietti, catarinense.

Por que um site dedicado a floresta amazônica?

Na realização de sua missão os servos de Maria atravessaram a floresta, empenhados na pastoral, visitando as comunidades ao longo dos rios, levando o evangelho, despertando a consciência das comunidades nativas, em viagens que duravam vários meses, partilhando a vida das populações indígenas, colonos e seringueiros. Esta vida comunitária com as populações da floresta tornou os frades e irmãs servos de Maria mais sensíveis aos tremendos problemas da mesma floresta.

Entretanto em 1968, aconteceu uma mudança radical no Acre: o governo decidiu iniciar a utilização da floresta com a criação de gado. Posteriormente começa a destruição da floresta para obter campos cultiváveis; inicialmente as árvores eram queimadas, sucessivamente com a construção da estrada, a madeira era cortada e exportada para o mundo inteiro. Destruía-se assim o habitat dos índios e dos seringueiros.

Diante das primeiras agressões da floresta, Chico Mendes, seringueiro desde o nascimento, criou uma união dos seringueiros contra a devastação, solicitando a criação de áreas de proteção ambiental (reservas extrativistas) gerenciadas pelas próprias comunidades locais.

A Igreja não podia ficar passiva frente a esta devastação da floresta, que constitui quase um templo humano, um templo da vida em todas as suas formas, um templo do Criador.

Ferir a Amazônia significa ferir os seres humanos, especialmente os que vivem na floresta, significa profanar a obra prima do Criador.

Por isso os frades servos de Maria sensibilizaram a população de vários modos sobre a importância da floresta amazônica para a vida do planeta e denunciaram a situação dos seus povos mais abandonados.